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A mostrar mensagens de setembro, 2020

Moinhos de vento em Óbidos, moendo a farinha de nosso pão

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Uma homenagem aos moinhos de ventos. Em minhas andanças por Portugal, visualizei muitos moinhos de vento do tipo lusitano ou mediterrânico, são interessante construções cilíndricas, com um capelo em seu teto e pás cobertas com velas. Lembrando vagamente um pequeno navio no alto das montanhas e colinas, são lindos de ver em funcionamento, ao girar acionam diversos mecanismos, que ao fim do sistema giram uma roda para transformar grãos em farinha. As mós de pedra, rodam em grande velocidade enquanto grãos vão caindo lentamente, em Leiria vi mós triturando panos e restos de madeira para fazer papel e no Alentejo o mesmo processo para transformar oliva em azeite. O barulho característico, a cor branca e a nostalgia de viajar no tempo de algo tão útil e que demanda muitos conhecimentos mecânicos para sua construção.                       Blog do El Jefe Página no Facebook  Canal no Youtube  Um andarilho  El Jefe Midnight Lunch   The hitchhiker

Barbosa du Bocage

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Autorretrato Magro, de olhos azuis, carão moreno, Bem servido de pés, meão na altura, Triste de facha, o mesmo de figura, Nariz alto no meio e não pequeno; Incapaz de assistir num só terreno, Mais propenso ao furor do que à ternura; Bebendo em níveas mãos, por taça escura, De zelos infernais letal veneno; Devoto incensador de mil deidades (Digo, de moças mil) num só momento, E somente no altar amando os frades, Eis Bocage, em quem luz algum talento; Saíram dele mesmo estas verdades, Num dia em que se achou mais pachorrento                                                                — Bocage     Ó Formosura! Piolhos cria o cabelo mais dourado; Branca remela o olho mais vistoso; Pelo nariz do rosto mais formoso O monco se divisa pendurado: Pela boca do rosto mais corado Hálito sai, às vezes bem asqueroso; A mais nevada mão sempre é forçoso; Que de sua dona o cu tenha tocado: Ao pé dele a melhor natura mora, Que deitando no mês pode gordura, Féitdo mij

A chegada de São Vicente a Lisboa.

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Os corvos de Lisboa. Aos amigos que visitam Lisboa, aqueles mais curiosos, devem se inquerir a respeito de tantos símbolos de corvos espalhados pela municipalidade, calma que la vem historia. Lisboa possui 3 Santos Padroeiros por ordem: São Jorge, São Vicente e Santo Antonio. São Jorge virou patrono devido os cruzados ingleses que auxiliaram na tomada da cidade aos mouros. São Vicente falarei mais abaixo e Santo Antonio é um monge franciscano que se converteu no final da Idade Media e transformou-se patrono por aclamação popular. Voltando a São Vicente, cujo o dia de culto é 22 de Janeiro, foi um nobre romano martirizado pelos homens de Diocleciano obrigado a abandonar a fé cristã e voltar ao paganismo. De fé inabalavel sofreu os maiores tormentos, torturado por semanas, mas não abandonou sua fé, falecendo na prisão, teve o corpo largado as feras. Porém por um milagre, os corvos protegeram seu corpo, deixando o irado Consul Romano a fazer figura triste. Ordenado que seus despojos